Papa Bento VXI - Maio/2007

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Mensagem do Bispo Referencial do Setor Juventude

(É uma mensagem motivante para todos aqueles que atuam na evangelização dos jovens)

Mensagem de Dom Eduardo Pinheiro da Silva, Bispo referencial do Setor Juventude da CNBB, aos Responsáveis Diocesanos da Juventude

Belo Horizonte, 24 de abril de 2008.
Queridos irmãos e irmãs,
discípulos de Jesus Cristo e missionários dos jovens,
presentes neste 1º. Encontro dos Responsáveis Diocesanos da Juventude

Ao final deste encontro não posso deixar de externar a alegria de ter estado com vocês nestes dias tão ricos de experiências, de convivência, de conhecimentos... dias ricos da presença de Deus!
A animação de todos e a partilha de sonhos, preocupações e desafios trouxeram a certeza de que estamos interessados em encontrar, juntos, caminhos de vida para os nossos jovens de hoje.
Cada um, certamente, soube aproveitar bem destes momentos de graça que Deus lhe concedeu e, certamente, vai levando para casa uma bagagem repleta de entusiasmo e propostas de fortalecimento da ação junto ao jovens. Que bom! Deus é maravilhoso nos seus desígnios de amor!
No meio de tantas responsabilidades e atividades que a vida lhes colocou nos ombros peço-lhes que jamais se esqueçam de priorizar a juventude em sua vida, em suas lutas, em seus sonhos, em seu amor, em sua oração. Muitos jovens já se beneficiaram e cresceram por causa da presença de vocês no meio deles. Imaginem o quanto ainda eles se beneficiarão deste fogo abrasador que, neste encontro, foi alimentado pelo Espírito Santo.
Peço-lhes, ainda, que considerem efetivamente – e segundo a sua realidade – isto que segue. São elementos que surgem do meu coração no desejo de que, entre tantas outras coisas, possam dinamizar ainda mais a sua ação junto aos jovens de sua diocese. Eis algumas idéias esparsas que lhes deixo após ouvi-los e senti-los; após refletir e rezar:

1º) Provoquem sempre nos sacerdotes, religiosos e bispos a paixão pelos jovens. Quando amamos verdadeiramente, somos capazes de criar, lutar, sacrificar-se, encontrar novos caminhos.

2º) Abracem o Documento 85 da CNBB como uma grande luz que veio para contribuir com nosso trabalho evangelizador no meio das juventudes de nosso país. Que ele seja lido, estudado, discutido, entendido, e, principalmente, aplicado em nossos planejamentos anuais. Ele não precisa ser aplicado todo de uma vez; mas deve ser acolhido por inteiro, afinal de contas, foi fruto de muitas mãos, de muito tempo e lugar, de muitos corações desejosos de ver nossa juventude feliz.

3º) Desafiem-se a organizar grupos de jovens em todas as comunidades, a partir de tudo aquilo que já se sabe sobre esta proposta pedagógica que deve estar sempre aberta às novas provocações, interesses e necessidades dos jovens. Se conseguirmos isto, já daremos um grande salto de qualidade em nossa evangelização.

4º) Lutem também para que em cada paróquia – se é que ainda não tenha – possua 1 responsável ou uma equipe responsável para pensar ‘juventude’ 24 horas. Pessoas, estas, que possam estar priorizando este serviço em suas atividades e tempo.

5º) Busquem propostas concretas e específicas para atender os adolescentes. Os jovens agradecem esta distinção de atenção, afinal de contas, eles, apesar da proximidade cronológica, vivem momentos diferentes.

6º) Aprofundem e apliquem no projeto de evangelização a magnífica idéia da formação integral. Evangelizar significa dar condições para que todas as dimensões da vida do jovem encontrem luzes e motivações em Jesus Cristo e no seu Evangelho. Auxiliem-no a perceberem que são amados, valorizados, capacitados por inteiro.

7º) Não se desgastem somente com estruturas, organizações, planejamentos, atividades. Às vezes esquecemos de que estar no meio dos jovens, conversar, conviver, chorar juntos, abraçar, orientar espiritualmente, atende-los em Confissão, tem uma força incrível de conquista e de evangelização.

8º) Prestem atenção naquilo que vocês transmitem com os olhares, as posturas, os gestos, os sorrisos, os esforços de coerência, a alegria da busca da santidade. O nosso testemunho de vida é determinante para a evangelização. Os jovens precisam perceber que rezamos, que celebramos, que cantamos, que trabalhamos como expressão de um coração repleto das maravilhas de Deus. Os que estão à frente dos jovens não podem vacilar! Todo cuidado é pouco, afinal de contas, eles querem se apoiar em quem realmente encontrou sentido de vida e vive com sentido. Quantos líderes – leigos, padres, religiosos – esqueceram desta regra máxima do trabalho evangelizador.

9º) Sejam corajosos e constantes em propor aos jovens um caminho de discernimento vocacional. Que nenhum jovem passe por suas mãos sem se questionar sobre a vocação a qual Deus lhe chama. Que nenhum namoro ou casamento ou família sofra conseqüências de nossa omissão em vista desta preparação. Que ninguém deixe de se questionar sobre o chamado ao sacerdócio ou à vida religiosa. Que nenhum projeto de evangelização juvenil omita propostas concretas, consistentes e atraentes de discernimento vocacional.

10º) Empenhem-se por entender a beleza e a simplicidade da proposta do Setor Juventude. Não deixem que este ‘projeto’ de unidade seja prejudicado por preconceitos, precipitações, omissões, vaidades deste ou daquele segmento, desta ou daquela liderança. A unidade, o espírito de família, a comunhão é o grande sonho de Jesus Cristo: “que todos sejam um”. Nossas ‘parcerias’ começam em casa. Vocês já imaginaram a pastoral de conjunto acontecendo no mundo juvenil e sendo motivação e modelo para todas as outras pastorais? Lembrem-se, portanto, de que o SETOR:

a) é espaço de comunhão, diálogo, partilha
b) não é uma estrutura pesada e, muito menos, excludente; é algo simples. Não podemos complicar!
c) é uma opção que o bispo faz para que a unidade diocesana cresça ainda mais. Portanto, uma vez decidido numa diocese, todos os segmentos que trabalham com juventude estão, automaticamente, incluídos nesta dinâmica vital e eclesial.
d) o documento 85 é o seu texto iluminador e motivador
e) nos primeiros encontros é importante estudar juntos este documento 85 e conhecer a riqueza da diversidade dos segmentos presentes na diocese
f) tem a responsabilidade de olhar para dentro e para fora da Igreja. Os destinatários do setor não são somente aqueles que já estão conosco, mas, principalmente, aqueles que estão distantes
g) o Setor é capaz de aumentar a sensibilidade de todos e desenhar propostas eficientes diante da gritante realidade de jovens que estão sendo abandonados, dizimados, excluídos, empobrecidos, violentados em nossa sociedade. A nossa união será uma força incrível para contemplar esta realidade, profetizar a vida plena e reivindicar ações concretas da Igreja e da Sociedade em vista da vida digna destes nossos jovens-irmãos.

Acho que era isto que gostaria de registrar e deixar para vocês.
Deus continua contando conosco principalmente neste mutirão em vista de “resgatar no coração de todos a paixão pela juventude” (Doc 85, 205). Vamos nessa?
Beijos e abraços de quem os carrega no coração e na oração; de quem acredita na criatividade, no ardor e no amor que foram alimentados nestes belos dias de convivência em vista do bem de nossa juventude.
Deus seja louvado e abençoe intensamente a todos vocês, principalmente ao P. Gisley, a Equipe central de coordenação e todos aqueles e aquelas que não mediram esforços em fazer acontecer este 1º. Encontro Nacional dos Responsáveis Diocesanos pela Juventude!
Maria, a jovem de Nazaré, nos acompanhe nesta busca de constante rejuvenescimento de nossos corações, nossas atividades, nossa missão.

Até qualquer hora.

+ Eduardo Pinheiro da Silva, sdb

Bispo referencial do Setor Juventude da CNBB

Dimensão metodológica e de capacitação técnica

5 Relação com a ação (dimensão metodológica e de capacitação técnica)

Corresponde à capacitação técnica/metodológica para o planejamento, desenvolvimento e avaliação da ação transformadora, para o exercício da liderança e coordenação democrática nos grupos, organizações e também junto às massas. Trata-se de ser profissional, realizando a missão com eficácia.
No processo de amadurecimento da fé o jovem sente necessidade de testemunhar a própria fé, empenhando sua vida no serviço aos outros. Para que sua ação seja eficaz, precisa entrar num processo de formação permanente, que lhe garanta a aquisição de técnicas e de competência educativa profissional para assumir tarefas de coordenador de grupos jovens, de comunicador da mensagem de Jesus Cristo e de formador de lideranças.
A ação é uma necessidade especial dos jovens e um instrumento pedagógico privilegiado. A partir de pequenas ações refletidas e avaliadas, os jovens vão crescendo em sua inserção eclesial e social para serem uma presença transformadora.

Dimensão mística e teológica

4 Relação com Deus (dimensão mística e teológica)

Esta dimensão trata da vivência e fundamentação da fé do jovem, do encontro com a Pessoa de Jesus Cristo, sua prática, seu Projeto e seguimento em comunidade. É a presença de Deus agindo nos acontecimentos de sua vida, da vocação mais profunda de ser filho e irmão, do descobrimento de Jesus e da opção por segui-Lo, do discernimento da ação do Espírito nos sinais dos tempos da história pessoal, grupal, eclesial e social e do compromisso radical de viver os valores do evangelho. E o jovem descobre a Comunidade eclesial como lugar de alimentar e celebrar a vida na Fé.
Neste encontro com Jesus Cristo o jovem descobre Nele o sentido de sua existência humana pessoal e social. Nasce a experiência de fé que o faz viver como cristão autêntico. Passo fundamental nessa dimensão é transformar a experiência de vida pela força da fé em experiência evangélica. Integra-se a fé na vida. A educação da fé é concebida como interpelação constante entre experiência de vida e formulações da fé.
É necessário formar o jovem para ter uma experiência de Deus (espiritualidade ou mística) e ao mesmo tempo ajudá-lo a adquirir uma compreensão teórica da sua fé (teologia).

Dimensão sócio-política

3 Relação com a sociedade ( dimensão sócio-política)

Corresponde à dimensão da socialização ou da inserção do jovem na sociedade. Trata da convivência social com relações de justiça e solidariedade, com igualdade de direitos e deveres. A política é a arte de administração da convivência dos cidadãos. Capacita o jovem para ser cidadão consciente, sujeito da história nova, com participação crítica em favor da justiça e da vida digna para todos. Forma o jovem para ser capaz de projetar-se em sua comunidade local, nacional e internacional. É importante formar o jovem para a cidadania.
Esta experiência comunitária leva o jovem a confrontar-se com problemas cuja solução exige convergência de esforços e vontade política. A promoção do bem comum e a construção de uma ordem social, política e econômica humana, justa e solidária, torna-se um compromisso de fé. A educação na fé é concebida como ação transformadora da complexa realidade sócio-econômica-política e cultural.

Dimensão da integração grupal e comunitária

2) Relação com os outros (dimensão da integração grupal e comunitária)
Corresponde à dimensão social, da descoberta do outro como ser diferente e do grupo como lugar de encontro. O grupo oferece um espaço para ir descobrindo, de modo concreto e vivencial, a necessidade de realizar-se como pessoa na relação com o outro. Esta relação gera crescimento, exercita a crítica e a autocrítica como meio de superar-se pessoalmente e colaborar no crescimento dos demais.
Este processo de amadurecimento leva o jovem a uma progressiva abertura para as relações interpessoais, reconhecendo nos outros, valores, diversidades e limites. O jovem começa a fazer a experiência de um relacionamento mais consciente com a família, com o grupo e com a sociedade, até a experiência comunitária como referência permanente para sua vida. Na comunidade, o jovem se torna participante ativo e criativo de sua própria história. A educação na fé é concebida, aqui, como caminho a ser percorrido comunitariamente.

Dimensão da Personalização

1) Relação Consigo Mesmo (dimensão da personalização)
É a dimensão da relação do jovem consigo mesmo. Responde às necessidades de amadurecimento afetivo e formação positiva da personalidade. É a busca constante de uma resposta, não especulativa mas existencial, à pergunta: “Quem sou eu”?
Nesta dimensão o jovem precisa acolher a própria vida. Procura conhecer-se, aceitar-se, assumir-se a si próprio, como também procura desenvolver suas aptidões e qualidades, seus sentimentos e interesses com relação aos outros. A educação e a vivência da fé são concebidas como auto-aceitação, humanização, busca de sentido da vida e opções de valores.

AS 5 DIMENSÕES DA FORMAÇÃO INTEGRAL

No processo de educação na fé por etapas, a PJ opta por trabalhar as diferentes dimensões na vida do jovem que precisam ser cultivadas. A visão de dimensões da formação integral ajuda os líderes da pastoral a não cair na tentação de promover um tipo de formação que seja reducionista: apenas psicológico, apenas espiritualista ou apenas político. Estas cinco dimensões devem receber atenção em cada etapa (descoberta do grupo, da comunidade, do problema social, da organização mais ampla etc). Porém, dependendo da etapa em que se encontram os jovens a maneira de tratar cada dimensão e a acentuação serão diferentes.
As dimensões da formação integral podem ser vistas em termos das diferentes relações que o jovem tem:
1. Consigo mesmo
2. Com os outros
3. Com a sociedade
4. Com Deus
5. Com a ação (capacitação técnica)
Veja a descrição destas dimensões nas postagens que se seguem.

Doação de Órgãos


"Faz-se necessário instilar nos corações das pessoas, especialmente nos corações dos jovens, um verdadeiro e profundo reconhecimento da necessidade de amor fraternal, um amor que pode expressar-se através da decisão de tornar-se um doador de órgãos. Que o Senhor ampare cada um de vocês em seu trabalho, guiando-os a serviço do autêntico progresso humano. A minha Benção acompanha este pedido."
Papa João Paulo II aos participantes do XVIII Congresso Internacional de Transplantes,em 29 agosto de 2000, em Roma. (Tradução: Dr. Henry Campos)

O transplante é, sem dúvida, a tão esperada resposta para milhares de pessoas com insuficiências orgânicas terminais ou cronicamente incapacitantes. É, sem dúvida, um procedimento médico com enormes perspectivas, porém impossível de ser executado sem o consentimento de uma população consciente da possibilidade, da necessidade e responsabilidade de depois da morte, destinar os seus órgãos para salvar vidas.

A conscientização da sociedade como um todo, tarefa de longo prazo, deve ser iniciada na formação integral dos jovens, incluindo o exercício da cidadania. Neste sentido, a incorporação dessa temática nos conteúdos curriculares dos diversos níveis de ensino é determinante para se lograr uma atitude crítica que permita o debate e a análise dos avanços científicos que influenciam a nossa saúde e determinam o rumo da nossa existência. Afinal de contas, os estudantes de hoje são os futuros médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, biólogos, engenheiros, pesquisadores, técnicos de laboratórios, cidadãos, governantes e potenciais doadores e receptores de órgãos, beneficiários da admirável tecnologia dos transplantes.

A legislação brasileira sobre o processo doação transplante estabelece que somos todos doadores de órgãos desde que após a nossa morte um familiar (até segundo-grau de parentesco) autorize, por escrito, a retirada dos órgãos. Portanto, não basta você querer ser um doador de órgãos. Sua família também precisa saber. São eles que vão autorizar os médicos a fazer o transplante da sua vida para outras vidas. Diga em casa, diga para seus amigos, diga para todo mundo que você quer ser um doador.
Não é necessário nenhum registro em documento. Basta deixar a família avisada. Ela vai considerar isso como último desejo e autorizar a doação.

Mais informações em www.adote.org.br ou na Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos

Leitura Orante da Bíblia em Grupo

SUGESTÕES PARA A LEITURA ORANTE FEITA EM GRUPO
"Jesus apresentou-se no meio deles e lhes disse: A paz esteja com vo¬cês! '. Em seguida, abriu-lhes a mente para que entendessem a Escritura. E disse ainda: 'O Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome vos en¬sinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos disse. Ele vos conduzirá à verdade plena" (Lc 24,36.45; Jo 14,26; 16,13).
1. Acolhida, oração
• Acolhida e breve partilha das expectativas.
• Oração inicial, invocando a luz do Espírito Santo.
2. Leitura do texto
• Leitura lenta e atenta, seguida por um momento de silêncio.
• Ficar calado, para que a Palavra possa calar em nós.
• Repetir o texto em mutirão, tentando lembrar-se de tudo o que foi lido.
3. O sentido do texto
• Trocar impressões e dúvidas sobre o teor do texto.
• Se necessário, ler novamente e esclarecer-se mutuamente.
4. O sentido para nós
• Ruminar o texto e descobrir o seu sentido atual.
• Aplicar o significado do texto à situação em que vivemos.
• Alargar o sentido, ligando-o com outros textos da Bíblia.
• Situar o texto no plano de Deus que se realiza na história.
5. Rezar o texto
• Ler de novo o texto com toda a atenção.
• Momento de silêncio para preparar a resposta a Deus.
• Rezar o texto, partilhando as luzes e forças recebidas.
6. Contemplar, comprometer-se
• Expressar o compromisso a que a Leitura Orante nos levou.
• Resumir tudo numa frase para levar consigo durante o dia.
7. Um salmo
• Achar um salmo que expresse tudo o que foi vivido no encontro.
• Rezar o salmo para encerrar o encontro.
Todos elevaram a voz a Deus: "Senhor, tu és o Criador do céu e da terra, do mar e de tudo o que existe neles! Tu falaste por meio do Espíri¬to e do nosso antepassado Davi, teu servo, quando ele disse: 'Por que as nações pagãs ficaram furiosas? Por que os povos fizeram planos tão tolos? Os seus reis se prepararam, e os seus governantes se ajuntaram contra o Senhor Deus e contra o Messias, que ele escolheu'. Agora, Senhor, olha para a ameaça deles. Dá aos teus servos confiança para anunciarem cora¬josamente tua Palavra. Quando terminaram de fazer essa oração, o lugar onde estavam reunidos tremeu. Então todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a anunciar corajosamente a Palavra de Deus (At 4,24-26.29.31).

Uma pessoa importante, linda, culta e elegante...


Porque o racismo existe, faz mal para todo mundo e se manifesta de diferentes formas. Às vezes em atitudes discretas, sutis, quase imperceptíveis. Outras vezes são agressões explícitas, um olhar, um comentário, uma piada ou simplesmente uma reação física.
Os Diálogos Contra o Racismo têm a missão de combinar propostas de mudanças de atitudes com a divulgação consistente de informações nos meios de comunicação. O racismo é um entrave para a consolidação de uma sociedade mais justa e democrática, onde todos e todas sejam realmente cidadãos.
A campanha teve como suporte uma pesquisa que mostrou que 87% dos(as) brasileiros(as) acreditam na existência do racismo, mas somente 4% se dizem racistas. Devido a essa constatação a campanha foi lançada com a pergunta: Onde você guarda o seu racismo?, que parte do princípio de que o racismo está presente na cultura da sociedade brasileira, atinge a todas as pessoas (negros com atitudes preconceituosas contra negros) e se revela no cotidiano.
Afinal, há racismo sem racistas?
A campanha foi desenvolvida para funcionar através de redes, articulações e movimentos sociais. Participe, você também, promova diálogos na sua família, na sua escola, no seu trabalho ou na sua roda de amigos e amigas.
Faça parte você também!!
Mais informações em www.dialogoscontraoracismo.org.br

Livro: Dez temas sobre sexualidade

Falar sobre sexualidade nas reuniões do grupo sempre foi algo complicado. Nossa sugestão para trabalhar este tema é o livro "Dez temas sobre sexualidade - roteiros para reuniões de jovens" (2008).
Este trabalho é fruto de uma iniciativa da PJ do Maranhão em oferecer elementos para o diálogo sincero e livre, sem banalização ou tabus.
Trata-se de saber como o ser humano se relaciona sexualmente, como controla ou expressa seus impulsos e como essas energias podem ser usadas de maneira construtiva.
O livro está dividido em 10 temas como o Aborto, a Camisinha e o Homossexualismo.
Cada tema é dividido em 3 partes. A primeira traz um Fato da Vida, a segunda discute o tema e a terceira traz questões para reflexão.
O livro é da Editora Paulinas.

Passagem dos "Kombatentes" em nossa Diocese

Dia 05/01/09, a primeira segundona de 2009, nossa cidade teve o prazer de receber e acolher 5 jovens da Diocese de Chapecó - Santa Catarina, que estavam de passagem, indo rumo a Natal para participar do 9º ENPJ (Encontro Nacional da Pastoral da Juventude).
Jovens muito corajosos, diga-se de passagem, pois cortariam o país de Sul a Norte dentro de uma kombi!
Chegaram aqui no 4º dia de viagem e foram muito bem recebidos pelo jovens do grupo Filhos de Clara da Comunidade Santa Clara. No sábado dia 03, o Davi, do Filhos de Clara me ligou dizendo que o pessoal estava a caminho e que o grupo iria acolhê-los, e me convidou para encontrá-los no domingo, o dia que chegariam. Então pedi para que o Davi me avisasse quando ele já estivessem aqui. Esperei a ligação e nada... Cheguei a pensar que não viriam mais, ou que em última hipótese, o Davi tinha esquecido de me avisar...rs. Mas para a felicidade de todos, Liége, Iva, Rodrigo, Antonio e Daniel, os "kombatentes" chegaram na segunda! Tiveram um pequeno imprevisto com a kombi (um probleminha no motor!) e ficaram presos em uma cidade de São Paulo.
Então já na segunda à noite o Fábio, também do grupo, me ligou avisando que eles estavam reunidos na casa do Davi, e que se eu pudesse passasse lá. Claro que não poderia deixar passar a oportunidade de conhecê-los!!
Chegando lá, me deparei com a mais original e animada reunião de grupo de jovens!! Filhos de Clara e Kombatentes tocando, cantando, comendo!! Uma festa minha gente! Até bolo de chocolate havia!! Uma confraternização e tanto.
Pude presenciar e participar, durante o pouco tempo que estive lá, de uma troca de vivências e realidades entre o pessoal de Santa Catarina, os jovens do Filhos de Clara e euzinha, representando a PJ diocesana.
Os kombatentes (nome super original!) nos contaram que a PJ na diocese deles está bem organizada, e é a metodologia mais usada pelos grupos de jovens de lá. A PJ está dividida em regionais, e a coordenação faz encontros periódicos para os coordenadores de cada regional. Também tentaram esclarecer algumas dúvidas do pessoal daqui com relação a forma como a PJ vê o grupo de jovens, sua estrutura e a importância dele para a formação e amadurecimento na fé, tornando os jovens que dele participam verdadeiros seguidores de Jesus Cristo.
Nossos amigos catarinenses nos mostraram um exemplo vivo do que nós, da PJ aqui, sempre falamos, eles são o próprio protagonismo juvenil!
Eles nos trouxeram inspiração e mais força de continuar a caminhada, pois pudemos ver que o sonho da PJ é possível!
Se vocês ficaram curiosos para conhecer esses cinco jovens e o trabalho deles, jutamente com a sua jornada até Natal, dê uma olhadinha no blog deles http://kombinandosonhos.blogspot.com/ Eles são super acessíveis para conversar e trocar idéias!
A diocese de Uberlândia agradece a passagem dos kombatentes e todas as contribuições que de uma forma ou outra deixaram para nós. Agradece também o grupo de jovens Filhos de Clara, principalmente aqueles jovens que os acolheram em suas casas, pela disponibilidade e toda a atenção dispensadas ao pessoal.

Fico por aqui, e vocês fiquem em paz!
Bjo no coração
Isabella


















Preparando um encontro de grupo de jovens

Faz de conta que a equipe de coordenação de um grupo de jovens de base chamado “Unidos em Cristo” precisa preparar um encontro de jovens. A primeira coisa que faz é marcar uma reunião. Então, na casa de “Irene”, no horário combinado, a equipe se reúne.


Depois de invocar o Espírito Santo, o tema “Afetividade e sexualidade” é escolhido para o encontro, partindo das sugestões das(os) próprias(os) jovens.
A equipe de coordenação decide utilizar “corações” e “figuras de namorados” como símbolos.


O ambiente será preparado desta forma: “corações” de cartolina vermelha serão pendurados no teto da sala e “figuras de namorados” serão coladas nas paredes. Um pequeno altar com toalha, duas velas, uma Bíblia, incenso e uma imagem de Nossa Senhora Aparecida será preparado. Além disso, um rádio tocará suavemente músicas instrumentais.


A equipe escolhe o texto bíblico de “Jo 4, 16-19”.


A seguinte dinâmica é pensada para ajudar na reflexão: “Formam-se duas equipes: a dos rapazes e a das moças. Estes são motivados a preparar e apresentar uma pequena encenação sobre o que os rapazes conversam a respeito das moças quando elas não estão por perto. Enquanto isso, estas igualmente são motivadas a preparar e apresentar uma pequena encenação sobre o que as moças conversam a respeito dos rapazes quando eles não estão por perto. Após a apresentação das duas equipes, forma-se um círculo onde as(os) jovens podem partilhar o que há de real e de falso sobre o que as moças e rapazes pensam umas dos outros”.


Em seguida, a equipe de coordenação distribui entre si as funções. O ambiente será preparado por “Vera” e “Osmar”. “Jéssica” e “Diego” se responsabilizam pela recepção durante o encontro. A animação fica por conta de “Robson”. “Fernanda” assume a função de dirigente. “Irene” e “Bola” coordenam a dinâmica. “Cidinha” será a leitora do texto bíblico. As músicas serão cantadas por “Fátima” e “Érica” enquanto “Anderson” toca violão.


Estas músicas foram selecionadas apartir do tema do encontro: “Amor e sexo” (Rita Lee), “Já sei namorar” (Tribalistas), “Pro meu fogo acender” (Rio Negro e Solimões), “O Espírito Santo já chegou” (Nelsinho Correia), “Deus é dez” (Padre Zeca), “Deus, quero louvar-Te” (Vida Reluz) e “Caminhando com Maria” (José Acácio Santana).



Pouco antes da chegada das(os) jovens, “Vera” e “Osmar” preparam o ambiente do encontro.


Ao chegarem, as(os) jovens são acolhidas(os) por “Jéssica” e “Diego”, responsáveis pela recepção.


“Robson” motiva as(os) jovens para que cantem, dancem e batam palmas, mantendo o clima de animação, ao som de algumas músicas (no máximo três) entoadas por “Fátima” e “Érica” e tocadas por “Anderson”.


“Fernanda”, a dirigente do encontro, saúda as(os) jovens, principalmente quem veio pela primeira vez. Informa que o tema do encontro é “Afetividade e sexualidade” e convida para a oração inicial, invocando a Santíssima Trindade e a presença carinhosa de Maria, Mãe da Juventude.
“Irene” e “Bola”, então, coordenam a dinâmica.


A dirigente “Fernanda” fala um pouco sobre o tema, aproveitando as experiências vividas pelas(os) jovens durante a dinâmica.


“Robson” novamente motiva as(os) jovens para que cantem, dancem e batam palmas, mantendo o clima de animação, ao som de algumas músicas (no máximo três) entoadas por “Fátima” e “Érica” e tocadas por “Anderson”. Ao final, um canto prepara as(os) jovens para escutar o texto bíblico, cuja leitora é “Cidinha”.


A dirigente “Fernanda” faz a ligação entre o que foi falado sobre o tema “Afetividade e sexualidade” e o texto bíblico lido e escutado. Para que outras(os) jovens participem, “Fernanda” propõe que se organizem em pequenos grupos para refletir sobre as perguntas: “1. Quais são as vantagens e desvantagens de um relacionamento afetivo constante e de um inconstante? 2. Por que as pessoas têm dificuldade para falar sobre sexo com seriedade, já que este é um assunto tão importante? 3. Como viver de uma maneira cristã a afetividade e a sexualidade humanas?” Os pequenos grupos realizam um plenário apresentando suas reflexões e o fechamento da discussão fica por conta da dirigente.


A dirigente ajuda as(os) jovens a elaborar e assumir um gesto concreto a partir deste encontro. Por exemplo: “Superar os preconceitos relativos a gênero (masculino e feminino) escutando o que os rapazes dizem de si mesmos e o que as moças dizem de si mesmas”.


“Fernanda” convida as(os) jovens para a oração final, transformando as experiências vividas durante o encontro em preces, agradecimentos e pedidos. Após cada prece espontânea, a dirigente pede para as(os) jovens que repitam a resposta: “Senhor, queremos viver nossa afetividade e sexualidade segundo a vossa vontade”. A oração final é encerrada com o Pai-nosso e a Ave-Maria.


O encontro é encerrado agradecendo a presença de todas(os), especialmente quem veio pela primeira vez. Parabenizam-se as(os) aniversariantes e os compromissos da semana são lembrados. As(os) jovens fazem a despedida com o abraço da paz.
Concluído o encontro, a equipe de coordenação se reúne para a avaliação. São considerados os aspectos positivos e negativos e se fazem sugestões para que os próximos encontros sejam ainda melhores. Convidam alguém do grupo de jovens de base para participar da avaliação, a fim de assegurar sua autenticidade. “Robson”, secretário do grupo “Unidos em Cristo”, anota todas estas informações.



Não é fácil? É só utilizar este esqueminha que tudo dá certo. Existem outras maneiras, é só usar a criatividade. Lembre-se de usar a metodologia VER-JULGAR-AGIR-REVER-CELEBRAR. Agora é a vez de seu grupo de jovens de base. Mãos à obra!



Para refletir:
1. Quem prepara os encontros de jovens em seu grupo de jovens de base? Existe uma equipe de coordenação? Ela segue este esquema?
2. Você notou que este esquema segue a metodologia VER-JULGAR-AGIR-REVER-CELEBRAR? Você é capaz de identificar cada parte do método dentro do exemplo apresentado?
3. Quais são as vantagens e as desvantagens deste esquema aqui apresentado? O que você acrescentaria ou retiraria?

Adaptado de www.pjestigmatina.com

Planejamento do grupo de jovens para 2009

“Se um homem não sabe a que porto se dirige, nenhum vento lhe será favorável” (Sêneca – filósofo romano nascido em 4 a.C.)

Um novo ano chegou!!! Estamos iniciando 2009 para que seja o melhor ano de nossas vidas. Já está na hora de planejar as atividades para o grupo de jovens, não acha?
Como se trata de uma tarefa importante, vale a pena investir tempo para bem executá-la. Que tal marcar uma reunião especialmente para esta tarefa?
Seguem algumas sugestões para facilitar o planejamento.
Garantir que os temas trabalhados tenham continuidade é muito importante para a formação integral do jovem.
Relacionar a programação com o calendário civil e religioso garante que o grupo seja realmente participativo e não fique apenas ocupando espaço na comunidade.
Estas são apenas sugestões. Seja criativo, inove, crie, vá além. Mas lembre-se do motivo de tudo que está sendo feito.

1. Primeiro encontro de cada mês
Reunidos, então, no dia, horário e local combinados, após um breve momento de oração, sugira que o primeiro encontro de cada mês seja reservado para um momento caprichado de oração pessoal e comunitária, possivelmente concluído com a participação na Celebração da Eucaristia.
2. Segundo encontro de cada mês
Proponha que, mensalmente, o segundo encontro tenha um caráter mais prático, destinado a atividades sociais (arrecadação de alimentos, agasalhos, livros, brinquedos etc para pessoas necessitadas; visita a asilos, orfanatos, instituições) ou culturais (apresentações de dança, música, teatro etc) ou esportivas ou promocionais (venda de doces, salgados, pizza, rifa etc; bailes, festas).
3. Terceiro encontro de cada mês
Motive as moças e rapazes a escolher um tema para ser refletido no terceiro encontro de cada mês. Oriente as pessoas para que escolham temas variados, conforme as dimensões da formação integral, a saber: autoconhecimento, relacionamento entre as pessoas, comprometimento sócio-político, vida espiritual e capacitação de lideranças. É bom reservar os temas Maria, Vocação, Bíblia e Missão para os meses de maio, agosto, setembro e outubro, respectivamente. É uma oportunidade a mais que o grupo de jovens de base tem para viver sua comunhão com a Igreja.
4. Último encontro de cada mês
Incentive que a cada mês o último encontro seja missionário. As pessoas que participam do grupo de jovens de base sejam organizadas em equipes para visitar jovens que só participam da Celebração da Eucaristia e jovens que ainda nem participam. O objetivo das visitas missionárias é rezar pela juventude e convidá-la para participar da Igreja e do grupo de jovens de base. O último encontro do mês também pode ser aproveitado para visitar ou receber a visita de grupos de jovens de base de comunidades e paróquias vizinhas.
5. Atividades extras
Que tal o grupo de jovens de base mensalmente responsabilizar-se por uma Celebração da Eucaristia? É um importante serviço a ser prestado à comunidade.
Garanta também que ao final de cada semestre haja um encontro que avalie os resultados alcançados e a motivação das moças e rapazes.
6. Encaminhamentos
Concluída esta reunião e devidamente registrado o planejamento das atividades para o grupo de jovens de base em 2007, encaminhe uma cópia para a equipe de coordenação de sua comunidade e para o pároco de sua paróquia. Assumam também o compromisso de que uma moça ou rapaz mensalmente represente o grupo de jovens de base no CPC – Conselho Pastoral Comunitário e no CPP – Conselho Pastoral Paroquial.
7. Exemplo
ABRIL
01 (Dom.) Oração da Manhã – Tema: “Neste mundo vocês terão aflições, mas tenham coragem; eu venci o mundo” (João 16, 33b) – 07h30
07 (Sáb.) Missa da Juventude – 19h00
08 (Dom.) Futebol e Vôlei – 09h00
15 (Dom.) Encontro de Jovens – Tema: “Por que tenho medo de dizer quem sou?” – 09h00
19 (Qui.) Reunião do CPP (Matriz Nossa Senhora das Dores) – 19h30
21 (Sáb.) Baile do Branco e Preto – 21h00
29 (Dom.) Visitas Missionárias – 15h00
MAIO – Maria
06 (Dom.) Oração da Manhã – Tema: “Mulher, eis aí o seu filho... Eis aí a sua mãe” (João 19, 26-27) – 07h30
12 (Sáb.) Missa da Juventude – 19h00
13 (Dom.) Visita ao Asilo “Juventude acumulada” – 14h30
20 (Dom.) Encontro de Jovens – Tema: “Maria, Mãe da juventude” – 09h00
24 (Qui.) Reunião do CPC – 19h00
27 (Dom.) Visitar o grupo de jovens de base “Cristo é minha vida” (Comunidade São José) – 16h00

Para refletir:
1. Em sua opinião, quais são as maiores necessidades apresentadas pelo grupo de jovens de base que você participa?
2. O que é possível planejar para 2009 a fim de atender tais necessidades?

Adaptado de www.pjestigmatina.com

Lectio Divina - Passo 10

10 - Interpretar a vida com a ajuda da Bíblia
Quando você faz Leitura Orante, o objetivo último não é interpretar a Bíblia, mas interpretar a vida. Não é conhecer o conteúdo do Livro Sagrado, mas, ajudado pela Palavra escrita, descobrir, assumir e celebrar a Palavra viva que Deus fala hoje na sua vida, na nossa vida, na vida do povo, na realidade do mundo em que vivemos (Sl 95,7); é crescer na fé e, como o profeta Elias, experimentar, cada vez mais, que "Vivo é o Senhor, em cuja presença estou!" (1Rs 17,1; 16,15).

Lectio Divina - Passo 9

9- Descobrir na Bíblia o espelho da vida que vivemos hoje.
Ao ler a Bíblia, tenha bem presente que seu texto não é só uma janela por onde você olha para saber o que aconteceu com os outros no passado; é também um espelho, um "símbolo" (Hb 11,19), onde você olha para saber o que está acontecendo com você (1 Cor 10, 6-10). A Leitura Orante diária é como a chuva mansa que, aos poucos, vai fecundando o terreno (Is 55, 10-11). Entrando em diálogo com Deus e meditando a sua Palavra, você cresce como árvore plantada à beira dos córregos (Sl 1,3). Você não vê o crescimento mas perceberá o resultado no encontro renovado consigo, com Deus e com os outros. Diz o canto: "É como a chuva que lava, é como o fogo que arrasa, Tua Palavra é assim; não passa por mim sem deixar um sinal".

Lectio Divina - Passo 8

8 - Imitar o exemplo de Paulo
O Apóstolo dá vários conselhos de como ler a Bíblia. Ele mesmo foi um bom intérprete. Eis algumas das normas e atitudes recomendadas e observadas por ele.
-considere-se destinatário do que está escrito, pois tudo foi escrito para a nossa instrução (1 Cor 10,11; Rm 15, 4); a Bíblia é o nosso livro;
-procure ter nos olhos a fé em Jesus Cristo, pois é só pela fé Nele que o véu cai e que a Escritura revela o seu sentido e nos comunica a sabedoria que leva à salvação (2 Cor 3,16; 2 Tm 3,15; Rm 15,4);
-lembre-se: Paulo falava de "Jesus Cristo Crucificado"(2Cor 2,2). "escândalo para uns e loucura para outros". Foi este Jesus que lhe abriu os olhos para perceber a Palavra viva no meio dos pobres da periferia de Corinto, onde a loucura e o escândalo da cruz estavam confundindo os sábios, os fortes e os que pensavam ser alguma coisa neste mundo( 1 Cor1,21-31);
-misture o eu e o nós; nunca só o eu, e nunca só o nós! O Apóstolo também misturava, pois recebeu sua missão da comunidade de Antioquia e falava a partir dela (At 13, 1-3; Gl 2,2);
-tenha presente os problemas da sua vida pessoal e familiar, da comunidade, da Igreja, do povo a que você pertence e serve; era assim que Paulo relia e entendia a Bíblia: a partir dos problemas do povo das comunidades por ele fundadas (1Cor 10, 1-13);

Lectio Divina - Passo 7

7- Procurar por todos os meios que a interpretação seja fiel.
Para que a sua Leitura Orante não fique entregue só às conclusões dos seus próprios sentimentos, pensamentos ou caprichos, mas tenha firmeza maior e seja realmente fiel, é importante você levar em conta três exigências fundamentais:
1.Exigência: confrontar com a fé da Igreja. Confronte sempre o resultado da sua Leitura com a comunidade a que você pertence, com a fé da Igreja viva. Do contrário, pode acontecer que o seu esforço não o leve a lugar algum (Gl 2,2).
2.Exigência: confrontar com a realidade. Confronte sempre aquilo que você lê na Bíblia com a realidade que vivemos. Quando a Leitura Orante não alcança o seu objetivo na nossa vida, a causa nem sempre é falta de oração, falta de atenção à fé da Igreja ou falta de estudo crítico do texto. Muitas vezes, é simplesmente falta de atenção à realidade nua e crua que vivemos. Quem vive na superficialidade, sem aprofundar sua vida, não pode atingir a fonte de onde nasceram os Salmos, dizia Cassiano.
3.Exigência: confrontar com o resultado da exegese. Confronte sempre as conclusões da sua leitura com os resultados da exegese bíblica que investiga o sentido da Letra. A Leitura Orante - é verdade - não pode ficar parada na Letra; deve procurar o sentido do Espírito (2 Cor 3,6) . Mas querer estabelecer o sentido do Espírito sem fundamentá-lo na Letra é o mesmo que construir um castelo no ar (Agostinho).É cair no engano do fundamentalismo. Hoje em dia, quando tantas idéias novas se propagam, é muito importante ter bom senso. O bom senso se alimenta do estudo crítico da Letra. Para não errar nesse ponto, vale a pena seguir o exemplo do Apóstolo Paulo.

Lectio Divina - Passo 6

6- Colocar-se sob o julgamento da Palavra para poder chegar à Contemplação
O resultado, o último passo, o ponto de chegada da Leitura Orante é a Contemplação: enxergar, saborear, agir. Contemplação é:
-ter nos olhos algo da "sabedoria que leva à salvação"(2Ts 3,15);
-começar a ver o mundo e a vida com os olhos dos pobres, com os olhos de Deus;
-assumir a própria pobreza e eliminar do seu modo de pensar aquilo que vem dos poderosos;
-tomar consciência de que muita coisa da qual você pensava que fosse fidelidade ao Evangelho e à Tradição, na realidade nada mais era do que fidelidade a você mesmo e aos seus próprios interesses e idéias;
-saborear, desde já, algo do amor de Deus que supera todas as coisas;
-mostrar pela vida que o amor de Deus se revela no amor ao próximo (IX,XIV);
-dizer sempre: "faça-se em mim segundo a tua Palavra"(Lc 1,38).

Lectio Divina - Passo 5

5- Ter uma correta atitude interpretativa diante da Bíblia.
A leitura atenta e proveitosa da Bíblia deve estar marcada, do começo ao fim, por uma atitude interpretativa que tem três passos básicos: Leitura, Meditação e Oração. Estes três aspectos sempre formaram a espinha dorsal da Vida Religiosa, culminando na Contemplação:
Passo ou atitude: Leitura: conhecer, respeitar, situar
Antes de tudo, você deve ter a preocupação de investigar: "O que texto diz em si?" Isto exige silêncio. Dentro de você, tudo deve silenciar, para que nada o impeça de escutar o que o texto tem a dizer, e para que não aconteça que você leve o texto a dizer só aquilo que gosta de escutar.
Passo ou Atitude: Meditação: ruminar, dialogar, atualizar
Você também deve ter sempre a preocupação de se perguntar: "O que o texto diz para mim, para nós?" Neste segundo passo, você entra em diálogo com o texto, para que o sentido se atualize e penetre a sua vida. Como Maria, rumine o que escutou (Lc 2,19.51), e assim descobrirá que "a Palavra de Deus está muito perto de ti: está na tua boca e no teu coração, para que a ponhas em prática" ( Dt 30,14).
Passo ou Atitude: Oração: suplicar, louvar, recitar
Além disso, você deve estar sempre preocupado em descobrir: "O que o texto me faz dizer a Deus?" É a hora da prece, o momento de vigiar em orações. Até agora, Deus falou para você; chegou a hora de você responder a Ele.

Lectio Divina - Passo 4

4- Receber a Bíblia como o Livro da Igreja e da Tradição da Vida Religiosa.
Abrindo a Bíblia, você deve estar bem consciente de que está abrindo um livro que não é seu, mas da comunidade. Fazendo a Leitura Orante, você está entrando no grande rio da Tradição da Igreja, que atravessa os séculos. A Leitura Orante é o barquinho que o carrega pelas curvas deste rio até o mar. O clarão luminoso que nos vem do mar já clareou a "noite escura" de muita gente. Mesmo fazendo sozinho a Leitura Orante da Bíblia, você não está só, mas unido aos irmãos e às religiosas que, antes de você, procuraram "medir dia e noite na lei do Senhor" ( Sl 1,3). São muitos! Por isso "permaneça firme naquilo que aprendeu e aceitou como certo. Você sabe de quem o aprendeu!" (2Tm 3,14). Mesmo daqueles e daquelas que não sabiam ler o texto escrito! Eles sabiam ler o texto da vida, dos acontecimentos, do rosto dos irmãos e das irmãs.

Lectio Divina - Passo 3

3 -Criar um ambiente de recolhimento
É importante criar um ambiente adequado, que favoreça o recolhimento diante da Palavra de Deus. Ler a Bíblia é como freqüentar um amigo. Os dois exigem o máximo de atenção, respeito, amizade, entrega e escuta atenta. Para isso você deve aprender a cultivar o silêncio dentro de si, durante todo o tempo da Leitura Orante. E lembre-se: uma boa e digna posição do corpo favorece o recolhimento da mente.

Lectio Divina - Passo 2

2 - Pedir o Espírito Santo. "Pedi e recebereis."
Poder escutar Deus não depende de você nem do esforço que fará, mas só e unicamente de Deus, da Sua decisão gratuita e soberana de entrar em contato com você e de fazer com que possa ouvir a Sua voz. O ponto de partida da Leitura Orante deve ser a humildade. Saber recolher-se à sua própria insignificância e dignidade. Para isto é necessário que você se prepare, vigiando em orações, pedindo que Ele mande o seu Espírito. Pois, sem a ajuda do Espírito de Deus, não é possível descobrir o sentido que a Palavra de Deus tem para nós hoje (cf Jo 14,26; 16,13; Lc 11,13).

Lectio Divina - Passo 1

1-"Faça-se em mim segundo a tua Palavra."
Ao iniciar a Leitura Orante da Bíblia, você não vai estudar; não vai ler a Bíblia para aumentar conhecimentos nem preparar algum trabalho apostólico; não vai ler para ter experiências extraordinárias. Vai ler a Palavra de Deus para escutar o que Deus lhe tem a dizer, para conhecer a Sua Vontade e viver melhor o Evangelho de Jesus Cristo.Em você devem estar a pobreza e a disposição que o velho Eli recomendou a Samuel: "Fala, Senhor, que teu servo escuta!"(1Sm3,10). Deve estar a mesma atitude obediente de Maria: "Faça-se em mim segundo a tua Palavra"(Lc 1,38).

Leitura Orante da Bíblia

A prática cristã ancestral de Leitura Orante da Bíblia tem suas raízes e é alimentada pela oração de escuta da palavra de Deus na Sagrada Escritura, especialmente nos Evangelhos e Salmos, chamada Lectio Divina, ou Leitura Divina.
Tire algum tempo diariamente para ouvir a Deus e responder à sua palavra. De preferência um período diário de 30 minutos é desejável. Se não puder, faça 5, 10 minutos, o que lhe for possível. Mas não deixe de ouvir ao Senhor diariamente.
(O Concílio Vaticano II, em seu decreto Dei Verbum 25, ratificou e promoveu com todo o peso de sua autoridade, a restauração da "Lectio Divina", que teve um período de esquecimento por vários séculos na Igreja. O Concílio exorta igualmente, com ardor e insistência, a todos os fiéis cristãos, especialmente aos religiosos, que, pela frequente leitura das divinas Escrituras, alcancem esse bem supremo: o conhecimento de Jesus Cristo (Fl 3,8). Porquanto "ignorar as Escrituras é ignorar Cristo" (São Jerônimo, Comm. in Is., prol.).)
Os 10 Passos para a Leitura Orante da Bíblia irão ajudá-lo a conhecer Jesus Cristo através da Palavra de Deus.

Educação na Fé - Etapa 7

7 - ETAPAS PERCORRIDAS

Esta última etapa é a fase da maturidade pedagógica. Os jovens e assessores que chegam a esta etapa são mais realistas e menos vanguardistas. Têm capacidade para trabalhar com iniciantes, sem queimar etapas. Sabem distinguir entre a consciência-desejada e a consciência-possível. A pedagogia de etapas deixa clara a necessidade de respeitar a consciência possível dos jovens em cada estágio da sua vida. Não se pode fazer tudo numa reunião ou num curso. O processo de educação na fé é lento e diferente para cada jovem.

Muitos jovens, porém, que passam para a militância não conseguem dar este último passo. Eles mesmos passaram pelas etapas anteriores, mas não têm consciência disso. Não têm consciência com aqueles que estão pondo o pé no primeiro degrau da escada. Querem que os jovens iniciantes se comprometam num curto espaço de tempo. Usam uma terminologia sofisticada que os iniciantes não entendem. Nas palavras de um jovem: "Dão churrasco para nenê e acham que está tudo bem". São exigentes e impõem suas idéias. Falam de libertação, mas sua pedagogia é a dominação. O resultado é a desmobilização. Os grupos se afastam da coordenação. A incapacidade de chegar a essa etapa leva ao isolamento e à ineficácia.

A descoberta das etapas percorridas gera coordenações maduras com boa pedagogia.

Educação na Fé - Etapa 6

6 – MILITÂNCIA

Os jovens nesta etapa se abrem para mais uma dimensão da vida: a militância e o compromisso. É o momento de dizer sim ao chamado do Senhor: "Vem e Segue-me" (Mt 19, 21) e "Vão por todo o mundo, anunciem a Boa Notícia a toda criatura" (Mc 16, 16). Nas etapas anteriores do processo de formação os jovens assumiram também compromissos, porém, sem aquela constância e responsabilidade que caracteriza o militante. Há uma diferença importante aqui. As características dos jovens nas etapas anteriores foram de momentos de entusiasmo, ao assumir certos compromissos, seguidos por momentos de desânimo e irresponsabilidade. Falava-se muito do jovem como "Fogo de palha". Embora muitos estejam convencidos teoricamente da importância da ação, nas etapas iniciais, leva tempo para criar o hábito de engajamento permanente. Agora abraça a causa do reino. É perseverante. Quando assume alguma coisa vai até o fim. É líder. Passou da fase de fazer as coisas por embalo, porque os outros estão fazendo. Agora é uma opção de vida. Não quer mais ser um mero expectador. Resolve entrar no campo e vestir a camisa. É a nova visão do jovem Marcos, do Rio de Janeiro: "Não entendo um homem que passa por esta vida e não faz nada para modificar o lugar onde está". Em todos os lugares há jovens com esse nível de dedicação. É o resultado de um processo lento de formação!

O jovem normalmente entra na primeira etapa voltado para seu próprio mundo de interesses pessoais. Um militante lembrava: "Entrei no grupo por causa de futebol-de-salão. Antes não pensava em nada, não sabia o que era o mundo, vivia trancado em casa, só estudava e me divertia". Agora, está aberto para o mundo. Um psicólogo descreve esse processo do crescimento como uma "ampliação gradual mas progressiva do 'eu', para incorporar o mundo que está 'fora'". "Cresceu, esticou e diluiu as fronteiras do seu 'eu'. Neste sentido, quanto mais nos estendemos, mais amamos, mais se torna difusa a distinção entre o 'eu' e o mundo. Nós nos identificamos 'com o mundo'. E na medida em que as fronteiras de nosso 'eu' tornam-se difusas e diluídas, começamos a experimentar a mesma emoção de êxtase que sentimos quando as fronteiras de nosso 'eu' desmoronaram parcialmente e nos apaixonamos". O desafio é despertar mais jovens para chegar a esse nível de compromisso. Muitos desistem no caminho por falta de formação e acompanhamento sistemático. A formação supõe um longo processo e nunca poderá ser substituída por momentos mágicos de emoção e entusiasmo!

Educação na Fé - Etapa 5

5 – CAUSAS

Agora o jovem já tem condições de dar outro passo para abrir o horizonte da sua visão do mundo. Esta etapa chama a atenção para uma das importantes tarefas da Pastoral da Juventude: a conscientização sobre o mundo em que vivem. Esta, talvez, seja a etapa mais crítica, mais difícil, mais complexa.

Chamamos esta etapa de descoberta das causas estruturais. Uma palavra sobre estruturas. Estruturas são instituições e práticas criadas pelas pessoas e que orientam a vida econômica, social e política. "Em si necessárias, elas tendem, freqüentemente, a se fixarem e enrijecerem em mecanismos relativamente independentes da vontade humana, paralisando ou pervertendo assim o desenvolvimento social e gerando a injustiça. As estruturas exercem enorme influência sobre nós, mas também temos capacidade de mudá-las".

Educação na Fé - Etapa 4

4 –ORGANIZAÇÃO

Esta etapa ocorre quando os jovens vão além do seu grupo e comunidade e ampliam sua visão ao constatar que a juventude tem sua própria organização que é mais ampla do que seu grupo de base. Descobrem a "Pastoral da Juventude". Percebem que seu grupo não está isolado. Há muitos grupos caminhando na mesma direção, com os mesmos ideais. Percebem que a juventude organizada pode ser uma força importante dentro e fora da Igreja. A organização faz ampliar sua voz para que seja ouvida com mais atenção. Agora têm voz forte dentro da Igreja. O poder jovem foi canalizado para a transformação.
A consciência da importância desta etapa surge no momento em que o jovem participa de algum evento organizado pela pastoral. De novo é a primazia da experiência. Às vezes é eleito como representante do seu grupo na coordenação do setor pastoral ou da sua diocese; às vezes participa de um curso, retiro, encontro, evento de massa organizado pela PJ. Sabia antes da organização da pastoral, mas era algo abstrato, distante. Agora conhece gente que está à frente dessa organização e se empolga com as novas amizades e com o contato com jovens comprometidos.

Educação na Fé - Etapa 3

3- PROBLEMA SOCIAL
Um jovem entra num grupo. O grupo abre sua visão para os vários aspectos da vida de comunidade: um trabalho de equipe, maior conhecimento de si, capacidade de se relacionar com os outros, descoberta de um Cristo mais pessoal... Rompendo o círculo fechado do grupo de amigos, descobre a riqueza da comunidade eclesial mais ampla. Empolga-se com a descoberta de um modelo comunitário de Igreja que sintoniza com suas idéias. Mas agora o horizonte da comunidade local tornou-se limitado. É momento de esticar mais o círculo. Rompe-se o círculo da comunidade e descobre-se outro mundo, o mundo que o cerca, menos agradável: a realidade social.

Educação na Fé - Etapa 2

2 -COMUNIDADE
Nesta etapa, trabalha-se a eclesiologia: o sentido de pertença à Igreja. Precisamos cultivar um sentido-de-pertença-à-Igreja da mesma maneira que pertencemos a uma família. Faz parte de nossa identidade de cristãos.
O jovem deu o primeiro passo ao sair do seu isolamento para entrar no grupo. No grupo aprendeu a se relacionar com os outros e a cultivar certos valores essenciais para o trabalho de equipe. O Evangelho e a pessoa de Jesus Cristo são entendidos e aceitos sob nova luz. Num ambiente de grande afetividade a fé é percebida como algo que ajuda a formar um quadro de referência para a nova identidade que se está construindo. A fé é percebida como dando um sentido para sua vida.
Agora o jovem dá outro passo. Rompe o círculo restrito do grupo e se abre para a realidade mais ampla da comunidade paroquial ou comunidade de base. Aqui a paróquia é a primeira referência para a maioria dos jovens. Não se trata do único lugar onde se pode evangelizar os jovens, mas continua sendo importante enquanto não há outras estruturas comunitárias que os acolham.
Os jovens mudam uma visão negativa da Igreja através do contato com uma experiência religiosa significativa mais do que através de estudo da teologia da Igreja. A vivência de comunidade possibilita uma visão mais ampla. Assim, na medida em que o jovem participa da missa, da vida da comunidade, das festas, dos cursos e matem contato com os adultos e lideranças, ele vai descobrindo uma dimensão agradável da Igreja: a Igreja como comunidade de pessoas que se querem bem. "A Igreja somos nós" é a expressão que melhor resume a consciência nesta etapa. A Igreja agora tornou-se algo significativo e atraente.

Educação na Fé - Etapa 1

1 – GRUPO

O jovem precisa de uma unidade maior do que a família, mas não tão grande que se sinta apenas mais um número no meio da multidão (como, às vezes, acontece na paróquia). "O grupo proporciona ao jovem um ambiente de segurança e de valorização pessoal que faz menos dura sua inserção na sociedade e tem como resultado gratificante o fato de estar entre iguais". O grupo serve como ponto entre a família e um mundo que aparece, em muitos aspectos, como ameaçador.

Educação na Fé


A Evangelização dos Jovens acontece através de um processo de Educação na Fé.
Este processo se dá por etapas. Estas etapas são pessoais e o tempo que o jovem permanece em cada uma deve ser respeitado.
Esta pedagogia de Educação na Fé forma jovens maduros para serem verdadeiros discípulos e missionários de Jesus Cristo.
As etapas são: grupo; comunidade; problema social; organização; causas; militância; e descoberta das etapas percorridas.

Estas etapas estão descritas em outros posts.
Fonte: O Futuro tem nome: Juventude - Pe. Jorge Boran

Método - Parte 5

CELEBRAR - No momento da avaliação, é importante valorizar as conquistas, mesmo que pequenas. A cada ação nossa realizada, devemos Celebrar, a fim de agradecer a Deus sua presença animadora em nossa caminhada. E celebramos não só os momentos de alegria, mas também os de tristeza.
A celebração litúrgica é um elemento catequético significativo enquanto anuncia e alimenta a utopia cristã, fortalece a fé e coloca o grupo e seus membros em contato com o mistério central do cristianismo: a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.

Método - Parte 4

REVER - O Rever é a avaliação da atividade desenvolvida, é poder ver a realidade de outro ângulo, com o parâmetro de alguém que já vivenciou, que tem experiência. Ele abre novamente o círculo, pois à medida que chegamos no Agir, precisamos Rever as atitudes, Julgar novamente os procedimentos e voltar a Agir. Cada erro corrigido significa um futuro acerto.

Método - Parte 3

AGIR - O Agir acontece depois de analisarmos os fatos concretamente e os julgarmos a partir da Palavra de Deus. É hora de vermos o que pode ser feito de concreto para solucionar o problema, ou para caminhar melhor em nossa estrada. Dependendo da análise no Ver e Julgar, nossa ação pode ser assistencialista (só desperta a pessoa para o problema), de solidariedade (atua nas conseqüências do problema) ou transformadora da realidade (ataca as causas). Não é proveitoso atingir este ponto logo de início, sem antes passar pelos outros dois, pois não se teria feito uma análise correta dos fatos para uma resolução coerente. Quanto ao Agir, vale lembrar que não se educa ninguém para a liberdade, para o amor e para a responsabilidade, se não acontecer a prática desses três itens. A teoria e a ação têm de caminhar juntas.

Método - Parte 2

JULGAR - Julgar já vem emaranhado nisso tudo. Qual nosso parâmetro diante de uma realidade com tantas portas? Que caminho escolher? Diante da realidade vista e analisada, você se sente incomodado como cristão? Ver o que a Palavra de Deus e os Documentos da Igreja têm a nos dizer sobre esse acontecimento é nosso parâmetro como cristãos católicos. Deus não está acima e distante dos nossos problemas. A encarnação aponta para um Deus que se encontra na vida cotidiana. Tendo essa perspectiva de que Jesus passou as mesmas dificuldades que vivemos, o Julgar é perceber qual seria sua visão diante desta realidade. É antes de tudo não se deixar corromper pelo sistema vigente e tentar ver o problema pelos olhos de Deus, para tentar achar a solução mais adequada. O Julgar ajuda a perceber o pecado que está aberto dentro de cada um de nós, a tendência de dominar, explorar e usar os outros, e também o pecado social presente nas estruturas injustas da sociedade. A pessoa de Jesus, sua mensagem e estilo pedagógico são os critérios centrais na formação dos(as) jovens para um projeto pessoal e social.

Método - Parte 1

Método Ver-Julgar-Agir-Rever-Celebrar

A Pastoral da Juventude adotou o método VER, JULGAR e AGIR da Ação Católica e complementou com mais duas etapas, REVER e CELEBRAR, atendendo as necessidades de continuidade do AGIR:

VER- Ver é analisar os problemas e avanços com base na realidade concreta em que se vive. Ajuda se respondermos a algumas perguntas: Qual é a raiz do problema? Como começou a história? Que fatores a tornaram com o aspecto que tem agora? É possível apontar as conseqüências que este fato acarretará? Quais seriam? Quem está envolvido direta ou indiretamente com este problema? É importante indicar as causas dos problemas que se discutem, distinguindo as causas aparentes, as imediatas, as secundárias e a causa principal. As ciências sociais têm boas contribuições para podermos entender melhor as causas e conseqüências dos problemas analisados.

Agenda 2009

Agenda da Pastoral da Juventude Diocesana para 2009

DATA - ATIVIDADE - NÍVEL¹
Janeiro
11/01 a 17/01 - 9º Encontro Nacional da PJ - Nível Nacional

Fevereiro
01/02 - Estudo para a Campanha da Fraternidade 2009* - Nível Diocesano
07/02 - Reflexão sobre o Documento 85: Evangelização da Juventude – Desafios e Perspectivas Pastorais - Nível Diocesano
16/02 e 17/02 - Encontro Regional de Responsáveis Diocesanos por Juventude - Nível Regional Leste 2 - CNBB

Março
07/03 e 08/03 - Curso Igreja Jovem – Módulo 1 - Nível Diocesano
14/03 e 15/03 - Reunião da Coordenação Regional da PJ - Nível Regional Leste 2 - CNBB
22/03 - Celebração da Campanha da Fraternidade para os Jovens - Nível Regional Diocesano
29/03 - Encontro de Formação para Coordenadores de Catequese para a Crisma* - Nível Diocesano

Abril
26/04 - Celebração da Semana da Cidadania para Jovens - Nível Regional Diocesano
30/04 a 03/05 - Encontro Regional da PJ - Nível Regional Leste 2 - CNBB

Maio
17/05 - Oficinas Catequéticas* - Nível Diocesano
23/05 e 24/05 - Curso Igreja Jovem – Módulo 2 - Nível Diocesano

Junho
19/06 a 21/06 - Reunião Ampliada da Comissão das PJ’s - Nível Regional Leste 2 - CNBB

Julho
19/07 a 21/07 - Curso de Inverno - Nível Regional Leste 2 - CNBB
21/07 a 25/07 - 12º Intereclesial das CEB’s - Nível Nacional

Agosto
09/08 - Celebração da Semana do Estudante para Jovens - Nível Regional Diocesano
16/08 - Encontro de Formação para Catequistas de Crisma* - Nível Regional Diocesano
21/08 a 23/08 - Encontro Regional de Assessores - Nível Regional Leste 2 - CNBB
22/08 e 23/08 - Curso Igreja Jovem – Módulo 3 - Nível Diocesano

Setembro
27/09 - Encontro de Formação para Catequistas de Crisma* - Nível Regional Diocesano

Outubro
25/10 - Dia Nacional da Juventude – DNJ 2009 - Nível Diocesano

Novembro
01/11 - Encontro de Formação para Catequistas de Crisma* - Nível Regional Diocesano
14/11 e 15/11 - Reunião da Coordenação Regional da PJ - Nível Regional Leste 2 - CNBB
21/11 e 22/11 - Congresso Provincial de Catequese* - Nível Micro-Triângulo

*= Atividades dirigidas pela Pastoral Catequética Diocesana com participação da PJ
¹= Nível é referente ao público a que se destina a atividade. Regional Leste 2 compreende as dioceses de Minas Gerais e Espírito Santo. Regional Diocesano compreende a divisão da diocese de Uberlândia em 7 regionais, sendo a atividade realizada em cada um dos mesmos.
>> Sobre Local, Horário e Inscrições, entre em contato com a equipe diocesana da PJ.